Samuel Junior saúda os 110 anos da Assembleia de Deus no Brasil


Os 110 anos da igreja evangélica Assembleia de Deus, no Brasil, foram parabenizados pelo deputado Samuel Junior em moção de aplausos protocolada na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).

No documento, o parlamentar conta que a instituição religiosa foi fundada pelos missionários evangélicos suecos, naturalizados norte-americanos, Daniel Gustav Högberg e Adolph Gunnar Vingren, que, segundo o historiador assembleiano Emílio Conde, citado por Samuel Junior, saíram dos Estados Unidos e vieram para Belém do Pará, no Brasil, onde deram início à obra de evangelização em 18 de junho de 1911.

Segundo o legislador, a Assembleia de Deus organizou-se inicialmente sob o nome de Missão da Fé Apostólica, mesmo título que o movimento pentecostal utilizou desde o começo nos Estados Unidos, durante sete anos, informalmente. “O nome Assembleia de Deus não é original do Brasil. Tampouco todas as igrejas no mundo com essa designação nasceram da missão de 1911. Foi o pastor americano Thomas King Leonard que pôs esse título em sua pequena igreja, em Finlanday, estado de Ohio, USA. Em 2 de abril de 1914, era fundado o Concílio Geral das Assembleias de Deus dos Estados Unidos”, explicou Samuel.

Para ele, o crescimento fenomenal da Assembleia de Deus está ligado diretamente ao trabalho dos leigos. “Desde seus primórdios, a igreja valorizou sobremaneira o braço evangélico de sua membresia. Isso levou a mensagem pentecostal para os lares, praças e ruas. Fez a igreja penetrar nas prisões, hospitais e prédios públicos. Até os cemitérios recebiam pregadores. Cada crente tornou-se um evangelista”, afirmou, acrescentando que, não demorou muito, a igreja transpôs as fronteiras do Pará e passou a evangelizar todo o Brasil.

“Atualmente, as Assembleias de Deus nas suas mais diversas denominações coirmãs são fundamentais para o bem-estar da sociedade brasileira como agente transformador de vidas que, outrora marginalizadas, podem se reintegrar ao seio da família e à convivência harmônica da sociedade, através da Obra do Espírito Santos usando muitos servos de Deus nas Assembleias de Deus para proclamar o Evangelho de Cristo”, concluiu o legislador.

Samuel Junior exige atendimento odontológico para pacientes internados em todos hospitais da Bahia

O deputado Samuel Junior apresentou, na Assembleia Legislativa, projeto de lei que obriga o Estado a oferecer assistência odontológica aos pacientes internados em “em todos os hospitais” da Bahia. Para os que estejam em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o serviço será de responsabilidade exclusiva dos cirurgiões dentistas e, nas demais unidades, por outros profissionais devidamente habilitados para atuar na área, supervisionados por um odontólogo.

Ao justificar a proposição, ele argumentou ser direito fundamental expressamente previsto na Constituição Federal de 1988 a assistência à saúde, que “figura entre os mais importantes, reconhecendo-o como direito de todos e dever do Estado”. É, portanto, no entendimento do legislador, “obrigação do Estado” disponibilizar o atendimento médico-hospitalar e odontológico, bem como o fornecimento de todo tipo de medicamento indicado para o tratamento de saúde e a realização de exames médicos de qualquer natureza.

Ele disse também que, no ambiente hospitalar, o cuidado com a saúde “vem requerendo a atuação crescente da Odontologia”, tendo “como alicerces a prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde”, contribuindo, de forma direta, na redução do tempo e custo de internação e impactando diretamente na qualidade de vida dos pacientes.

Segundo Samuel Junior, pesquisas têm demonstrado que a melhoria no quadro clínico dessa população está diretamente relacionada com essas ações, sendo que a condição de saúde bucal tanto pode alterar a evolução e a resposta ao tratamento médico, como pode ser comprometida “por doenças, agravos e interações medicamentosas”. Para ele, a Odontologia Hospitalar não se resume às intervenções cirúrgicas, mas inclui diagnóstico clínico, interpretação de exames complementares, controle de infecções, acompanhamento clínico e tratamento específico.

No hospital, informou, os pacientes “estão em maior risco de contrair infecções oportunistas, dentre elas a pneumonia”, o que atesta a literatura científica, que vem demonstrando que a doença, associada à ventilação mecânica por um período igual ao superior a 48 horas, está relacionada àqueles que apresentam uma saúde e higiene bucal comprometidas.

Pesquisas do Hospital Albert Einstein citadas na peça legislativa concluíram que a inclusão do cirurgião dentista na equipe multiprofissional do transplante de medula óssea foi capaz de diminuir em 5 dias o tempo de internação. Também reduziu em 50% a necessidade de morfina para controle da dor e apresentou duas vezes menos necessidade de alimentação parenteral, diminuindo o risco de mucosite oral em até 13 vezes, uma complicação comum do tratamento oncológico.

O deputado também citou o Conselho Federal de Odontologia (CFO), que reconhece a atuação do cirurgião dentista no ambiente hospitalar, e o projeto de lei 2.776/08, aprovado pelo Congresso Nacional, que estabelece a obrigatoriedade da inserção de odontólogos em UTIs. Por fim, arguiu que no Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Minas Gerais e Maranhão já tramitaram ou estão em processo de aprovação leis estaduais que indicam a obrigatoriedade do trabalho dos cirurgiões dentistas no âmbito hospitalar.