Deputado Samuel Júnior critica silêncio institucional e aponta “perseguição” a Bolsonaro: “Que Deus tenha misericórdia do Brasil” Classe Politica Política com Interatividade

O deputado estadual Samuel Júnior (Republicanos) se pronunciou nesta quarta-feira (6) sobre a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Para o parlamentar baiano, a decisão expõe um cenário preocupante de desequilíbrio institucional e de “perseguição” dentro do sistema democrático brasileiro.

“Sem sombra de dúvida, um dos assuntos mais comentados nos últimos dias foi a prisão que o ministro Alexandre de Moraes impôs ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro”, afirmou. Samuel destacou que, embora decisões judiciais devam ser respeitadas, também devem ser objeto de análise e debate, o que, segundo ele, não está acontecendo de forma transparente no país. “Decisão judicial, primeiro a gente cumpre e depois discute. Só que infelizmente a gente não vê discussão sobre essa prisão”, pontuou.

Em tom crítico, o deputado afirmou enxergar uma “saga” pessoal por parte do ministro do STF contra Bolsonaro. Ele lamentou a falta de manifestação por parte do Congresso Nacional, em especial do Senado Federal, frente aos recentes episódios envolvendo o ex-presidente e outros parlamentares de direita. “Infelizmente, a gente não vê um pronunciamento do Congresso. Está todo mundo calado. A não ser que o baba tenha sido combinado e a gente não está sabendo”, ironizou.

Samuel Júnior também mencionou o caso do senador Marcos do Val, que passou a usar tornozeleira eletrônica, e do ex-deputado Daniel Silveira, preso por “crime de opinião”, segundo suas palavras. “Esse é o Brasil que nós estamos vendo. Que Deus tenha misericórdia do nosso país”, disse.

Contrário ao que chamou de “extremismos” tanto da esquerda quanto da direita, o deputado afirmou defender a preservação do Estado democrático de direito. “Cada dia precisamos lutar por mais democracia, porque o que estamos vendo não é um direito democrático, nem para o ex-presidente, nem para o senador, nem para outros que pensam diferente.”

Fonte: ClassePolitica

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