Impactos financeiros nas empresas por conta da Covid-19 preocupam Samuel Junior

Repúdio aos decretos de fechamento total das igrejas

Preocupado com os impactos financeiros decorrentes da crise na saúde, o deputado Samuel Junior (PDT) indicou ao governador Rui Costa e ao presidente da União de Municípios da Bahia (UPB), Eures Ribeiro, a dispensa do pagamento de taxas estaduais e municipais às empresas que necessitarem encerrar suas atividades por conta da pandemia do coronavírus. Segundo o parlamentar, o objetivo é evitar o prejuízo além do fechamento das organizações.  

“Num momento crítico com esse, não podemos permitir que tais vítimas tenham dificuldade de darem baixas em suas empresas, pelo pagamento de taxas. Razão pela qual propomos a isenção, tanto no âmbito municipal quanto estadual”, justificou.

Samuel Junior acredita que a crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus resultará em grandes perdas para o Brasil, sobretudo para a Bahia. “Já no começo da crise, avaliações davam conta de que 80% dos pequenos lojistas quebrariam, caso os shoppings centers fechassem”, analisou.

O parlamentar ressaltou que ainda no mês de abril, 600 mil pequenas empresas fecharam as portas por conta da pandemia. O pedetista disse ainda que acredita que novas falências devem acontecer até o final do isolamento social.

Samuel Junior parabeniza Igreja Assembleia de Deus

O aniversário de 90 anos da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, em Salvador, comemorado no último dia 25, foi lembrado pelo deputado Samuel Junior em moção de congratulações apresentada na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). “São nove décadas de desafios, lutas, superações, milagres, transformação de vidas e salvação de almas”, declarou o parlamenta. 

Samuel afirmou que, desde a sua fundação da igreja, em 25 de maio de 1930, com a vinda do missionário sueco Otto Nelson e sua esposa Adina para Salvador, a Assembleia de Deus (AD) atua como um dos maiores agentes sociais no Estado. “Inicialmente na Rua Carlos Gomes, depois num templo no Boqueirão, hoje nossa a denominação está em todos os bairros da cidade. Presidida pelo pastor Valdomiro Pereira, a Igreja congrega mais de 50 mil membros, nos seus mais de 350 templos em Salvador”, destacou. 

“Eu, particularmente, tenho uma história de amor com a Assembleia de Deus em Salvador, pois foi onde meus pais se conheceram, noivaram, casaram e constituíram família. Onde tive o privilégio de ser criado, batizado e onde aprendi a servir com alegria. Na AD da Liberdade, recebi minha primeira profecia há 26 anos e, hoje, como deputado estadual, experiencio o que Deus me disse ainda quando eu era um menino”, revelou o legislador, ao tempo em que agradeceu a Deus e aos pastores por tudo que a Assembleia de Deus representa para ele e para toda a Bahia.  

Samuel Junior sugere propostas para diversos setores sociais

O deputado Samuel Junior (PDT) apresentou, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), sete projetos de lei (PL) com ações diversas, em setores como economia, saúde, religião e educação, relacionadas ao enfrentamento da crise provocada pela pandemia do coronavírus (Covid-19).  

No que tange à saúde, o parlamentar defende a implementação, por parte do Executivo, do programa “Remédio em Casa”, cujo objetivo é a distribuição de medicamentos em residências durante a epidemia do Covid-19. De acordo com o texto, serão contemplados idosos, pacientes com dificuldade de locomoção, pacientes em tratamento de câncer e pacientes com doenças crônicas.

O Artigo 2º do projeto possibilita que o Poder Executivo estadual, através da Secretaria de Estado de Saúde, firme convênio com as prefeituras para uma otimização da distribuição de medicamentos de que trata a matéria. E, no Artigo 3º, fica definido que “a Secretaria de Saúde deverá disponibilizar em seu sítio eletrônico todas as informações relativas ao programa, como nome de medicamentos distribuídos, municípios atendidos, número de usuários atendidos, entre outras informações relevantes”.

Em proposição voltada à economia, o parlamentar propõe isentar “os consumidores do pagamento de cláusula de fidelização nos contratos mantidos com empresas de telefonia fixa ou móvel, TV por assinatura, internet e similares, enquanto perdurar o estado de calamidade pública”. 

Outra matéria apresentada pelo pedetista visa estabelecer horário especial e exclusivo para o atendimento dos consumidores maiores de 60 (sessenta) anos em supermercados, hipermercados, mercearias, padarias, peixarias, açougues e estabelecimentos similares do Estado da Bahia, enquanto durar os efeitos do estado de calamidade pública decorrente da pandemia. O PL define que serão reservadas as duas primeiras horas de atividade, contadas da abertura do estabelecimento, para o atendimento destes consumidores. 

Em seu Artigo 2º, o PL também impõe que os estabelecimentos definidos no projeto que trabalharem com serviços de entrega (Delivery) deverão priorizar o atendimento aos consumidores maiores de 60 anos.

RELIGIÃO 

Em duas proposições, o parlamentar defende atividades religiosas na Bahia. Em uma delas determina que os templos de devoção, de qualquer natureza, tenham “isenção dos pagamentos das contas referentes ao fornecimento de água/esgoto e energia elétrica pelo período de 90 (noventa) dias ou enquanto perdurar a declaração de pandemia do Covid-19”. O PL também proíbe empresas e concessionarias de serviços públicos efetuarem o corte do fornecimento de água/ esgoto e energia elétrica no presente período compreendido pelo estado de calamidade pública. 

Na outra proposta relacionada ao assunto, o texto define “igrejas e templos de qualquer culto como atividade essencial no Estado da Bahia, sendo vedada qualquer determinação de fechamento total ou parcial, conforme Art. 20, IV, e Art. 28, XII e §1o, todos da Constituição do Estado da Bahia”.  

O projeto, no entanto, especifica que, “em períodos de calamidade pública no Estado, poderá ser realizada a limitação do número de pessoas presentes em tais locais, de acordo com a gravidade da situação e desde que por decisão devidamente fundamentada da autoridade competente, devendo ser mantida a possibilidade de atendimento presencial em tais locais”. 

EDUCAÇÃO 

Samuel também apresentou projetos relacionados à área de educação. O primeiro estabelece que as instituições privadas de ensino pré-escolar, educação infantil, fundamental, médio, médio técnico e superior, fiquem dispensadas de pagar o valor dos aluguéis referente aos meses/dias de suspensão de suas atividades determinadas pelo Poder Executivo. 

De acordo com o parlamentar, a proposição busca “uma alternativa para evitar a possibilidade de demissões no setor educacional, dispensando as instituições de ensino do pagamento de aluguéis referentes aos dias/meses em que, por determinação do Poder Público, suas atividades estiveram paralisadas”. 

Samuel Junior também propôs, em outro projeto, que fique proibida “a suspensão de contratos temporários de trabalho para os profissionais da educação básica, no setor público, privado ou comunitário por conta da paralisação das atividades escolares em face da pandemia do Covid-19”. De acordo com o Artigo 2º, as instituições de ensino providenciarão alternativas às aulas presenciais, de modo a não prejudicar o cumprimento da carga horária necessária para concluir o ano letivo. 

Bahia deve proibir suspensão de contratos temporários de trabalho na área da educação

O cenário da pandemia por causa da COVID-19 paralisou diversos serviços essenciais, como a educação no setor público e privado. Para não prejudicar os profissionais que se dedicam a esses espaços, a Bahia deve proibir a suspensão de contratos temporários de trabalho nas instituições de ensino. O projeto de lei foi indicado pelo deputado estadual Samuel Junior (PDT) à Assembleia Legislativa da Bahia.

A proposição estabelece que as entidades educacionais terão de providenciar alternativas às aulas presenciais para o cumprimento da carga horária necessária para concluir o ano letivo.

“Essa situação excepcional exige a adoção de medidas para mitigar os efeitos decorrentes da pandemia em todos os setores da economia brasileira. Não se pode admitir que uma categoria tão importante para o desenvolvimento da nossa gente, quais sejam os profissionais de educação, sejam penalizados porque os métodos convencionais de transmissão de aula deverão ser alterados. É momento de crise e nesses momentos precisamos preservar empregos e zelar pelo bem-estar da sociedade como um todo”, explicou Samuel.

O projeto aguarda a apreciação dos pares na Assembleia Legislativa para ser encaminhada para sanção do governador Rui Costa.

Bahia deve incluir atividades religiosas em lista de serviços essenciais em meio ao coronavírus

Assim como decretado pelo Governo Federal em 26 de março, a Bahia deve incluir as igrejas evangélicas no rol de atividades e serviços considerados essenciais em meio ao combate ao novo coronavírus. O projeto de lei proposto pelo deputado estadual Samuel Junior (PDT) enquadrará as instituições religiosas no estado como serviços que podem continuar em operação mesmo durante restrição ou quarentena em razão da pandemia.

Para tanto, as entidades devem manter as recomendações do Ministério da Saúde em relação ao distanciamento mínimo entre os fiéis, disponibilizar dispensadores de álcool em gel, bem como evitar grandes aglomerações nos templos.

De acordo com o pedetista, as igrejas desempenham um papel fundamental no apoio material, psicológico e espiritual à população nesse momento de crise. “A igreja é uma parceira histórica do poder público. Nesse momento de crise, temos atuação fundamental no apoio às pessoas fragilizadas emocionante e espiritualmente, além de dar um suporte aos necessitados com doação de alimentos, materiais de limpeza e demais insumos arrecadados”, pontuou.

Para entrar em vigor, a medida aguarda apreciação dos pares na Assembleia Legislativa da Bahia. Após a aprovação na ALBA, matéria seguirá para sanção do governador Rui Costa.

Deputado Samuel Junior repudia decisão de municípios baianos que decretaram fechamento total das igrejas

Repúdio aos decretos de fechamento total das igrejas

Indo na contramão das orientações dos governos federal e estadual, alguns prefeitos da Bahia promulgaram decretos locais que obrigam o fechamento total de estabelecimentos de interesse público, entre eles, as igrejas evangélicas. De acordo com o deputado estadual Samuel Junior (PDT) a adoção desse tipo de medida além de não ter fundamentação técnica, fere o direito constitucional pétreo de liberdade de culto.

“O governador Rui Costa baixou um decreto que prevê a realização dos cultos com no máximo 50 pessoas e o próprio ministro da Saúde orientou os entes estaduais que mantivessem as igrejas abertas por exercermos um papel fundamental de apoio psicológico e espiritual às pessoas nesse momento de pandemia. Prefeitos, como o chefe do executivo de Serrinha, estão claramente realizando uma perseguição religiosa ao impor de maneira autoritária o fechamento dos templos. Não vamos permitir que esse tipo de excesso aconteça na Bahia”, destacou o pedetista.

No último dia 26 de março, o Governo Federal incluiu atividades religiosas e casas lotéricas no rol de serviços essenciais, que não podem ser interrompidos durante os esforços de combate ao novo coronavírus.

Servidores públicos estaduais da Bahia podem ter parcelas de empréstimos suspensas por três meses

A modalidade de empréstimo a servidores estaduais com desconto direto no contracheque pode ser suspensa pelos próximos 90 dias na Bahia. A proposta é do deputado estadual Samuel Junior (PDT).

O atual cenário por conta da Covid-19, coronavírus, paralisou diversos estabelecimentos e comércios, que complementavam a renda de muitas pessoas, inclusive da categoria de profissionais da rede estadual.

“Medidas financeiras de urgência, como empréstimos são tomadas, muitas vezes, contando com a renda total da casa. Precisamos tranquilizar os servidores que tiveram a redução em seu orçamento familiar, em consequência do isolamento social proposto pelo coronavírus adotando ações que minimizem os impactos vividos atualmente”, explicou Samuel.

Caberá a Secretaria de Administração do Estado (Saeb) proceder ao correspondente desconto em folha e respectivo repasse ao banco correspondente. Algumas instituições bancárias privadas já sancionaram a suspensão das taxas no país.