Deputado Samuel Junior se filia ao Republicanos

O deputado estadual Samuel Junior oficializou nesta sexta-feira (01), último dia do prazo da janela partidária, sua saída do PDT. O partido Republicanos, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, é a nova casa do parlamentar.

Samuel Junior é pastor da Assembleia de Deus da Bahia, congregação religiosa que mostrou sua força no estado no pleito de 2018 elegendo dois representantes oficiais: o próprio Samuel (reeleito deputado estadual) e o também pastor Alex Santana, que passou a ocupar uma cadeira no Congresso Nacional. A dupla Café com Leite, como os dois ficaram conhecidos, conquistou mais de 120 mil votos no pleito. Na última semana, Alex Santana já havia oficializado sua entrada no Republicanos, também após deixar o PDT.

Samuel Junior justifica sua escolha pela pauta adotada pelo Republicanos. “Trata-se de um partido com fortes raízes no segmento evangélico, fundamentado nos valores cristãos e na família como alicerce da sociedade. Foca na preservação da soberania nacional, livre iniciativa e liberdade econômica”, destacou.

Samuel Junior também fez questão de falar sobre o acolhimento recebido pelo novo partido. “Sou admirador do trabalho feito pelo presidente estadual Márcio Marinho e fui muito bem acolhido. Tenho certeza de que juntos vamos construir uma nova Bahia, apoiando também o projeto político pré-candidato ao Governo, ACM Neto”, finalizou.

DIRETO DO LEGISLATIVO – Jefferson Beltrão entrevista Samuel Junior, deputado estadual

Foto: Felipe Iruatã - Ag. A TARDE

A TARDE – POLÍTICA – Salvador, quinta-feira, 20/01/2022

O senhor é um dos críticos do formato virtual adotado pela Assembleia Legislativa da Bahia durante a pandemia. A direção da Casa exagerou nos cuidados contra a Covid-19?

O exagero não veio só pela direção da Casa. Veio, inclusive, pelo Governo do Estado. A gente pode tirar como exemplo Brasília, que não fechou a Casa. Brasília recebe deputados de todo o País e, durante todo o período da pandemia, funcionou. Aqueles que tinham comorbidades faziam exceções virtuais, como estamos fazendo na Assembleia. Mas o tempo todo o plenário estava aberto para os deputados. Até porque, sempre digo que o que faz mover o Parlamento são exatamente as discussões no plenário. Infelizmente, no período da pandemia não tivemos aqui na Casa. Respeito a decisão que o presidente junto com a Mesa Diretora tomou, mas desde o começo achei que foi uma decisão não acertada. A Câmara de Vereadores na nossa capital também não parou de funcionar.

O senhor também foi contra as medidas restritivas que fecharam, por exemplo, os estabelecimentos comerciais?

Coloco o meu ponto de vista e respeito sempre os pontos de vista de todo mundo, mas preciso expor o meu e, na condição de parlamentar, mais ainda preciso colocar isso. E dentro do segmento que represento, um segmento evangélico da Igreja Assembleia de Deus, vários prefeitos baixaram decretos, [impediram], inclusive, de ter culto nas igrejas, ferindo a própria Constituição que me dá a liberdade de culto. Os prefeitos fizeram isso e o governo também, baixando decretos, fechando estabelecimento comercial. Hoje a gente vê que a economia começa a sentir também o efeito mais drástico da pandemia, vários estabelecimentos comerciais fecharam as portas, pessoas ficaram desempregadas. Acho que, talvez, até no desejo de acertar, vários governantes, e aí eu incluo o governador, exageraram. É lógico que sempre tem que se preocupar com as vidas, mas esse exagero a gente poderia ter administrado.

Como avalia o desempenho da Assembleia durante o período da pandemia?

Muito tímido. E falo isso porque já tive oportunidade de falar ao ex-presidente Nelson Leal, ao atual presidente Adolfo [Menezes]. A gente só se reuniu pra votar projeto do Executivo. Não que eu seja contra, mas somos 63 deputados, 63 cabeças, 63 pensamentos, 63 pessoas que representam a sociedade. A gente tem vários projetos. Não tenho dúvida de que, colocados esses projetos, a gente ajudaria, e muito, a população baiana. Só que, infelizmente, a gente acaba não pautando isso. Acaba sendo apenas um parlamento a serviço do Executivo. Os poderes precisam de uma harmonia natural, mas precisam ter independência. E uma forma de mostrarmos nossa independência é também a gente pautar os projetos dos deputados.

O que é preciso para essa situação se tornar uma realidade?

O maior problema, e é um problema até burocrático, é que a gente tem o líder do governo, o da oposição e acaba não tendo um líder dos deputados que faça a interlocução entre o líder do governo e o da oposição, representando o parlamento como um todo. O próprio Regimento Interno diz que [os projetos dos deputados] precisam passar pelos trâmites das comissões ou pela dispensa de formalidade. E essa dispensa de formalidade só se dá com o líder do governo e o da oposição. Acabam os dois se entendendo dessa forma. Acho também – e aí com muito respeito, até porque eu aprendo desde o berço a respeitar quem Deus colocou como meu líder, hoje Adolfo [Menezes] – que falta boa vontade. O presidente poderia ser esse líder dos deputados colocar também – porque quem faz a pauta do dia é a presidência – projetos dos deputados. Exigir que a Comissão de Constituição e Justiça dê celeridade pra que passem pelas [outras] comissões e a gente possa votar vários projetos. Fui membro da CCJ, lá tem mais de cinco mil projetos e a gente não pauta.

Quais são suas principais bandeiras, deputado?

Defender a família tradicional e o segmento evangélico. E me permita fazer um comentário: respeito todas as pessoas, opiniões, as opções de natureza religiosa, sexual, mas não podemos permitir que a inversão de valores que a gente vê nos últimos dias se faça, em especial, com as nossas crianças. A Bíblia diz “ensina a criança no caminho em que deve andar, e, quando ela crescer, não vai se desviar”. Lógico que quando tiver maturidade pra ter sua opção religiosa, sexual, que siga seu fluxo. Mas hoje a gente vê uma inversão de valores.

Inclusive, não faz muito tempo, o senhor criticou em suas redes sociais a publicação de uma história em quadrinhos em que o Super-Homem aparece como bissexual. Como o senhor avalia o entendimento de que uma crítica como essa representa discriminação e preconceito contra a liberdade de gênero?

Se a pessoa tem a sua opção, deixa ela ter quando amadurecer. Na cabeça da criança, é exatamente o que falei, é inversão de valores. E acho que não fiz um ato homofóbico. O fato de manifestar o que penso, sinto ou entendo, isso é homofobia? Faço parte de uma família tradicional. Sou pai de uma menina de doze anos e de um rapaz de 16 e estou ensinando a eles o que entendo que é certo pra mim. Amanhã podem entender de forma totalmente diferente. Preciso respeitar como pai, não deixarão de ser meus filhos. Mas oro e torço pra que sigam os caminhos que fui ensinado e ensino a eles.

O senhor é autor de um projeto de lei já aprovado pela Assembleia Legislativa que proíbe a participação obrigatória de alunos em atividades de cunho religioso, inclusive disciplinas ligadas a religião. Qual tem sido a efetividade dessa lei?

Primeiro, uma explicação: atividades valendo ponto. Fui procurado por uma mãe da igreja à qual faço parte, questionando por que o seu filho estava sendo obrigado a participar de uma atividade extracurricular que valia ponto e de cunho religioso. Ela estava vendo que a atividade feria os seus princípios religiosos. Foi o que me despertou e criamos esse projeto. Ele proíbe que o professor obrigue o aluno tanto da rede pública quanto da rede particular a fazer esse tipo de atividade valendo ponto. Se o professor quiser fazer a atividade e o aluno não quiser ou não puder participar porque fere seus princípios religiosos, que faça outra atividade pra o aluno não ser penalizado. A lei não é apenas para o segmento evangélico, é para o segmento religioso como um todo. Apesar de a gente não ter fiscalização, eu fiz a publicidade que me caberia fazer e até então não tenho recebido reclamação.

Sobre política, deputado, o senhor já disse que não se considera um bolsonarista mas defende o governo Bolsonaro. Posição que provoca um mal-estar dentro do PDT, seu partido, que faz oposição ao governo federal. Como explica essa situação?

Sempre digo que o que Bolsonaro defende como presidente é coisa que nós sempre defendemos como evangélicos. Tem coisa que ele exagera um pouco, mas, em tese, os princípios que defende são os princípios que a igreja sempre defendeu. Quando digo que não sou bolsonarista, é porque não sigo Bolsonaro cegamente. O que é pra discordar, discordo com tranquilidade. Mas em várias pesquisas, em especial dentro do segmento evangélico, posso lhe assegurar que 80% avaliam como bom o governo Bolsonaro. Tem suas falhas? Como todo governo. Mas defendo Bolsonaro.

Quais os principais méritos e deméritos do governo Bolsonaro?

O demérito é que ele fala demais. É um camarada, a gente pode observar, muito sanguíneo, que acaba respondendo a provocações de um jeito que não cabe como presidente. O maior mérito é, pelo menos até então, a gente não ter nenhuma prova de corrupção dentro do seu governo.

O senhor se considera um estranho no ninho dentro do PDT?

É o casamento que foi para aquele momento. Tenho um parceiro que é o deputado federal Alex Santana, fomos convidados juntos para estar no PDT, mas deixei muito claro, quando estava chegando, quais eram nossos posicionamentos, o que acreditávamos, defendíamos. Acho que o presidente [estadual do PDT, deputado federal] Félix [Mendonça], e o presidente [nacional do partido, Carlos] Lupi não têm nenhuma surpresa com o posicionamento que estamos tendo hoje. Foi uma condição que falamos naquela época. Estamos respondendo a um processo no Conselho de Ética do PDT. Como a gente está a alguns meses da janela partidária, vamos aguardar, ver como vai ficar essa decisão, pra que possamos definir em que ninho vamos pousar.

O senhor tem manifestado o desejo de se candidatar mais uma vez à presidência da Assembleia. Já o fez em 2020 mas não teve êxito. O que tem como argumento para convencer seus pares a concretizar esse propósito?

Todo soldado quando entra no quartel, o sonho dele é um dia ser o comandante geral. Cheguei na Assembleia como servidor em 2003. Hoje estou exercendo o meu segundo mandato como deputado. E quando você falou que não tive sucesso, na verdade retirei a candidatura, entendendo que estávamos participando, na candidatura do Adolfo, de um acordo em que todos concordamos. Se Deus me der oportunidade de renovar meu mandato, quem sabe posso colocar meu nome à disposição dos colegas, entendendo que atenderei bem aos servidores, porque fui servidor durante muitos anos na Casa, e posso também atender muito bem aos meus colegas, porque estou exercendo meu segundo mandato. Mas, acima de tudo, porque vou no contraponto dos presidentes que já passaram, de a gente colocar projetos dos deputados pra votar. Pode ser até que o projeto não seja aprovado, mas quando trago ele pro plenário, trago pra o meio da discussão. Eu conseguiria dar essa dinâmica maior. E o fator mais importante é que não pertenço a grupo político. Eu respeito, volto a dizer, gosto muito da palavra respeito, mas não pertenço a grupo político. Sou um menino, um jovem da Igreja Assembleia de Deus. Lógico que, pra estar candidato, a gente se filia a um partido e esse partido tem direcionamento a um grupo político. Mas sou independente. O meu partido vai ser sempre a igreja que represento.

Comitiva do Governo Federal visita a Bahia e fala sobre programas do MEC

Os ministros da Educação, Milton Ribeiro, e da Cidadania, João Roma, junto ao presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Ponte, se reuniram com prefeitos e secretários de educação baianos, no Centro de Cultura Cristã da Bahia (Cecba), Salvador-BA, nesta sexta-feira (06), numa ação do Ministério da Educação (MEC) para esclarecer dúvidas sobre os programas, políticas públicas e prestação de contas dos municípios.

Marcelo Ponte explanou sobre programas para prefeituras aprimorem a gestão educacional em suas regiões e tratou da resolução de pendências municipais com o FNDE para que obras paradas relacionadas à educação possam ser retomadas.

Milton Ribeiro tratou sobre melhorias na educação a médio e longo prazo e a valorização do ensino público desde a Educação Infantil até a Superior. “Na vida precisamos de alicerces e aprender a ler é um alicerce na vida das crianças”, refletiu o ministro e acrescentou que “a máxima do MEC agora é aprender a ler e ler para aprender!”

A Comitiva do Governo Federal foi recepcionada pelo presidente da Convenção Estadual das Assembleias de Deus da Bahia (Ceadeb), o pastor Valdomiro Pereira, o deputado federal Alex Santana, o deputado estadual Samuel Junior e o prefeito de Salvador, Bruno Reis.

Pastor Valdomiro Pereira comunicou aos ministros e ao prefeito soteropolitano a necessidade de ampliação e reforma da Escola do Centro Evangélico de Apoio e Acolhimento Cidade Refúgio (Ceacre), em Feira de Santana-BA, e os convidou para conhecer as dependências da Escola do Cecba.

Samuel Junior saúda os 110 anos da Assembleia de Deus no Brasil


Os 110 anos da igreja evangélica Assembleia de Deus, no Brasil, foram parabenizados pelo deputado Samuel Junior em moção de aplausos protocolada na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).

No documento, o parlamentar conta que a instituição religiosa foi fundada pelos missionários evangélicos suecos, naturalizados norte-americanos, Daniel Gustav Högberg e Adolph Gunnar Vingren, que, segundo o historiador assembleiano Emílio Conde, citado por Samuel Junior, saíram dos Estados Unidos e vieram para Belém do Pará, no Brasil, onde deram início à obra de evangelização em 18 de junho de 1911.

Segundo o legislador, a Assembleia de Deus organizou-se inicialmente sob o nome de Missão da Fé Apostólica, mesmo título que o movimento pentecostal utilizou desde o começo nos Estados Unidos, durante sete anos, informalmente. “O nome Assembleia de Deus não é original do Brasil. Tampouco todas as igrejas no mundo com essa designação nasceram da missão de 1911. Foi o pastor americano Thomas King Leonard que pôs esse título em sua pequena igreja, em Finlanday, estado de Ohio, USA. Em 2 de abril de 1914, era fundado o Concílio Geral das Assembleias de Deus dos Estados Unidos”, explicou Samuel.

Para ele, o crescimento fenomenal da Assembleia de Deus está ligado diretamente ao trabalho dos leigos. “Desde seus primórdios, a igreja valorizou sobremaneira o braço evangélico de sua membresia. Isso levou a mensagem pentecostal para os lares, praças e ruas. Fez a igreja penetrar nas prisões, hospitais e prédios públicos. Até os cemitérios recebiam pregadores. Cada crente tornou-se um evangelista”, afirmou, acrescentando que, não demorou muito, a igreja transpôs as fronteiras do Pará e passou a evangelizar todo o Brasil.

“Atualmente, as Assembleias de Deus nas suas mais diversas denominações coirmãs são fundamentais para o bem-estar da sociedade brasileira como agente transformador de vidas que, outrora marginalizadas, podem se reintegrar ao seio da família e à convivência harmônica da sociedade, através da Obra do Espírito Santos usando muitos servos de Deus nas Assembleias de Deus para proclamar o Evangelho de Cristo”, concluiu o legislador.

BOLSONARO PARTICIPA DAS 113ª e 114ª AGOs DA CEADEB

O Presidente da República, Jair Bolsonaro participou nesta tarde (03) das 113ª e 114ª Assembleias Gerais Ordinárias da Convenção Estadual das Assembleias de Deus da Bahia – Ceadeb, no Costa Azul. 

Pastor Valdomiro Pereira, presidente da Ceadeb, externou: “Estar ao lado do senhor, presidente, é muito especial para nós, pois observamos o seu compromisso com o país e com a família, além de manifestar temor a Deus”. E concluiu com um pedido: “Mantenha o mesmo sentimento que demonstrou no início da sua campanha: Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”.

Em sua fala, Bolsonaro comentou sobre os esforços do governo para evitar o caos social e manter a economia viva neste período de pandemia. Enfatizou ainda a defesa da família e o amor ao próximo. “Devemos aproveitar tudo o que Deus nos deu para o bem da nossa nação”, completou.  

O deputado estadual Samuel Junior argumentou sobre uma passagem Bíblica que diz: “quando o justo governa, o povo se alegra”, indicando que “a gente tem visto a alegria do nosso povo porque o senhor [Bolsonaro] tem feito um governo justo”. 

O deputado federal Alex Santana lembrou da pujança e militância da Igreja Assembleia de Deus “que cumpre o seu trabalho assistencial e social e chega até mesmo onde o Estado não chega”. 

Estiveram presentes a Mesa Diretora da Ceadeb, o deputado estadual Samuel Junior, os deputados federais Alex Santana, Daniel Silveira e Marcos Feliciano, os ministros de Estado Augusto Heleno e Luiz Ramos e ministros ligados à Ceadeb. 

O evento que aconteceu no Centro de Educação e Cultura Cristã da Bahia – Ceccba tem por tema “O obreiro e a devolução dos talentos (Mt 25:14)” e segue até amanhã (04 de dezembro).

Samuel Junior parabeniza Igreja Assembleia de Deus

O aniversário de 90 anos da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, em Salvador, comemorado no último dia 25, foi lembrado pelo deputado Samuel Junior em moção de congratulações apresentada na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). “São nove décadas de desafios, lutas, superações, milagres, transformação de vidas e salvação de almas”, declarou o parlamenta. 

Samuel afirmou que, desde a sua fundação da igreja, em 25 de maio de 1930, com a vinda do missionário sueco Otto Nelson e sua esposa Adina para Salvador, a Assembleia de Deus (AD) atua como um dos maiores agentes sociais no Estado. “Inicialmente na Rua Carlos Gomes, depois num templo no Boqueirão, hoje nossa a denominação está em todos os bairros da cidade. Presidida pelo pastor Valdomiro Pereira, a Igreja congrega mais de 50 mil membros, nos seus mais de 350 templos em Salvador”, destacou. 

“Eu, particularmente, tenho uma história de amor com a Assembleia de Deus em Salvador, pois foi onde meus pais se conheceram, noivaram, casaram e constituíram família. Onde tive o privilégio de ser criado, batizado e onde aprendi a servir com alegria. Na AD da Liberdade, recebi minha primeira profecia há 26 anos e, hoje, como deputado estadual, experiencio o que Deus me disse ainda quando eu era um menino”, revelou o legislador, ao tempo em que agradeceu a Deus e aos pastores por tudo que a Assembleia de Deus representa para ele e para toda a Bahia.  

Samuel Junior sugere propostas para diversos setores sociais

O deputado Samuel Junior (PDT) apresentou, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), sete projetos de lei (PL) com ações diversas, em setores como economia, saúde, religião e educação, relacionadas ao enfrentamento da crise provocada pela pandemia do coronavírus (Covid-19).  

No que tange à saúde, o parlamentar defende a implementação, por parte do Executivo, do programa “Remédio em Casa”, cujo objetivo é a distribuição de medicamentos em residências durante a epidemia do Covid-19. De acordo com o texto, serão contemplados idosos, pacientes com dificuldade de locomoção, pacientes em tratamento de câncer e pacientes com doenças crônicas.

O Artigo 2º do projeto possibilita que o Poder Executivo estadual, através da Secretaria de Estado de Saúde, firme convênio com as prefeituras para uma otimização da distribuição de medicamentos de que trata a matéria. E, no Artigo 3º, fica definido que “a Secretaria de Saúde deverá disponibilizar em seu sítio eletrônico todas as informações relativas ao programa, como nome de medicamentos distribuídos, municípios atendidos, número de usuários atendidos, entre outras informações relevantes”.

Em proposição voltada à economia, o parlamentar propõe isentar “os consumidores do pagamento de cláusula de fidelização nos contratos mantidos com empresas de telefonia fixa ou móvel, TV por assinatura, internet e similares, enquanto perdurar o estado de calamidade pública”. 

Outra matéria apresentada pelo pedetista visa estabelecer horário especial e exclusivo para o atendimento dos consumidores maiores de 60 (sessenta) anos em supermercados, hipermercados, mercearias, padarias, peixarias, açougues e estabelecimentos similares do Estado da Bahia, enquanto durar os efeitos do estado de calamidade pública decorrente da pandemia. O PL define que serão reservadas as duas primeiras horas de atividade, contadas da abertura do estabelecimento, para o atendimento destes consumidores. 

Em seu Artigo 2º, o PL também impõe que os estabelecimentos definidos no projeto que trabalharem com serviços de entrega (Delivery) deverão priorizar o atendimento aos consumidores maiores de 60 anos.

RELIGIÃO 

Em duas proposições, o parlamentar defende atividades religiosas na Bahia. Em uma delas determina que os templos de devoção, de qualquer natureza, tenham “isenção dos pagamentos das contas referentes ao fornecimento de água/esgoto e energia elétrica pelo período de 90 (noventa) dias ou enquanto perdurar a declaração de pandemia do Covid-19”. O PL também proíbe empresas e concessionarias de serviços públicos efetuarem o corte do fornecimento de água/ esgoto e energia elétrica no presente período compreendido pelo estado de calamidade pública. 

Na outra proposta relacionada ao assunto, o texto define “igrejas e templos de qualquer culto como atividade essencial no Estado da Bahia, sendo vedada qualquer determinação de fechamento total ou parcial, conforme Art. 20, IV, e Art. 28, XII e §1o, todos da Constituição do Estado da Bahia”.  

O projeto, no entanto, especifica que, “em períodos de calamidade pública no Estado, poderá ser realizada a limitação do número de pessoas presentes em tais locais, de acordo com a gravidade da situação e desde que por decisão devidamente fundamentada da autoridade competente, devendo ser mantida a possibilidade de atendimento presencial em tais locais”. 

EDUCAÇÃO 

Samuel também apresentou projetos relacionados à área de educação. O primeiro estabelece que as instituições privadas de ensino pré-escolar, educação infantil, fundamental, médio, médio técnico e superior, fiquem dispensadas de pagar o valor dos aluguéis referente aos meses/dias de suspensão de suas atividades determinadas pelo Poder Executivo. 

De acordo com o parlamentar, a proposição busca “uma alternativa para evitar a possibilidade de demissões no setor educacional, dispensando as instituições de ensino do pagamento de aluguéis referentes aos dias/meses em que, por determinação do Poder Público, suas atividades estiveram paralisadas”. 

Samuel Junior também propôs, em outro projeto, que fique proibida “a suspensão de contratos temporários de trabalho para os profissionais da educação básica, no setor público, privado ou comunitário por conta da paralisação das atividades escolares em face da pandemia do Covid-19”. De acordo com o Artigo 2º, as instituições de ensino providenciarão alternativas às aulas presenciais, de modo a não prejudicar o cumprimento da carga horária necessária para concluir o ano letivo. 

Bahia deve incluir atividades religiosas em lista de serviços essenciais em meio ao coronavírus

Assim como decretado pelo Governo Federal em 26 de março, a Bahia deve incluir as igrejas evangélicas no rol de atividades e serviços considerados essenciais em meio ao combate ao novo coronavírus. O projeto de lei proposto pelo deputado estadual Samuel Junior (PDT) enquadrará as instituições religiosas no estado como serviços que podem continuar em operação mesmo durante restrição ou quarentena em razão da pandemia.

Para tanto, as entidades devem manter as recomendações do Ministério da Saúde em relação ao distanciamento mínimo entre os fiéis, disponibilizar dispensadores de álcool em gel, bem como evitar grandes aglomerações nos templos.

De acordo com o pedetista, as igrejas desempenham um papel fundamental no apoio material, psicológico e espiritual à população nesse momento de crise. “A igreja é uma parceira histórica do poder público. Nesse momento de crise, temos atuação fundamental no apoio às pessoas fragilizadas emocionante e espiritualmente, além de dar um suporte aos necessitados com doação de alimentos, materiais de limpeza e demais insumos arrecadados”, pontuou.

Para entrar em vigor, a medida aguarda apreciação dos pares na Assembleia Legislativa da Bahia. Após a aprovação na ALBA, matéria seguirá para sanção do governador Rui Costa.

Deputado Samuel Junior repudia decisão de municípios baianos que decretaram fechamento total das igrejas

Repúdio aos decretos de fechamento total das igrejas

Indo na contramão das orientações dos governos federal e estadual, alguns prefeitos da Bahia promulgaram decretos locais que obrigam o fechamento total de estabelecimentos de interesse público, entre eles, as igrejas evangélicas. De acordo com o deputado estadual Samuel Junior (PDT) a adoção desse tipo de medida além de não ter fundamentação técnica, fere o direito constitucional pétreo de liberdade de culto.

“O governador Rui Costa baixou um decreto que prevê a realização dos cultos com no máximo 50 pessoas e o próprio ministro da Saúde orientou os entes estaduais que mantivessem as igrejas abertas por exercermos um papel fundamental de apoio psicológico e espiritual às pessoas nesse momento de pandemia. Prefeitos, como o chefe do executivo de Serrinha, estão claramente realizando uma perseguição religiosa ao impor de maneira autoritária o fechamento dos templos. Não vamos permitir que esse tipo de excesso aconteça na Bahia”, destacou o pedetista.

No último dia 26 de março, o Governo Federal incluiu atividades religiosas e casas lotéricas no rol de serviços essenciais, que não podem ser interrompidos durante os esforços de combate ao novo coronavírus.

Governo da Bahia poderá prorrogar calendário de pagamento do IPVA em 90 dias

Proposta do deputado Samuel Junior visa amenizar impacto econômico para os contribuintes de todo o estado

Com o objetivo de minimizar o impacto econômico para os contribuintes baianos nesse período de pandemia, o deputado estadual Samuel Junior (PDT), encaminhou para o governador Rui Costa um projeto de indicação que propõe a prorrogação do prazo para pagamento tanto do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) quanto do licenciamento veicular por 90 dias em toda Bahia.

“Não é momento de somente a população se sacrificar. Infelizmente, o poder público tem que oferecer sua parcela de sacrifício para ajudar nossa gente a sair dessa crise. A economia de nosso país está parcialmente paralisada por conta dessa crise internacional. Alguns setores não terão condições de arcar com seus compromissos. Outros, terão suas receitas reduzidas drasticamente, especialmente profissionais liberais, motoristas de aplicativo, entre outros. Prorrogar por 90 dias os prazos para pagamento desses impostos é uma medida razoável visto o cenário adverso que estamos enfrentando”, justificou o pedetista.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Bahia possui mais de 4,1 milhões de veículos. O número representa a sétima maior frota entre os estados brasileiros.