Alba elege nova Mesa Diretora

O deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) foi reeleito presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) nesta quarta-feira (1). Adolfo venceu a eleição com folga na sessão preparatória da nova legislatura.

Seu único opositor foi Hilton Coelho (PSOL), que anunciou momentos antes do começo da votação que concorreria ao pleito. A Alba tem 63 parlamentares. Adolfo foi eleito com 61 votos. Hilton teve 2 votos.

Veja como ficou a mesa diretora da Alba para o biênio 2023-2025:

Presidente: Adolfo Menezes (PSD) – 61 votos

1º vice: Zé Raimundo (PT) – 58 votos

2º vice: Marquinho Viana (PV) – 58 votos

3ª vice: Antônio Henrique Jr (PP) – 59 votos

4º vice: Laerte do Vando (Podemos) – 57 votos

1º secretário: Marcelo Veiga (União) – 59 votos

2º secretário: Samuel Junior (REP) – 59 – votos

3º secretário: Vitor Azevedo (PL) – 56 votos

4º secretário: Zó (PCdoB) – 57 votos

Suplentes: Maria Del Carmen (PT) – 58 votos; Soane Galvão (PSB) – 57 votos; Claudia Oliveira (PSD) – 57 votos; Robinho (PP) – 57 votos e Jurailton Santos (Rep) – 59 votos.

Deputado Samuel Junior se filia ao Republicanos

O deputado estadual Samuel Junior oficializou nesta sexta-feira (01), último dia do prazo da janela partidária, sua saída do PDT. O partido Republicanos, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, é a nova casa do parlamentar.

Samuel Junior é pastor da Assembleia de Deus da Bahia, congregação religiosa que mostrou sua força no estado no pleito de 2018 elegendo dois representantes oficiais: o próprio Samuel (reeleito deputado estadual) e o também pastor Alex Santana, que passou a ocupar uma cadeira no Congresso Nacional. A dupla Café com Leite, como os dois ficaram conhecidos, conquistou mais de 120 mil votos no pleito. Na última semana, Alex Santana já havia oficializado sua entrada no Republicanos, também após deixar o PDT.

Samuel Junior justifica sua escolha pela pauta adotada pelo Republicanos. “Trata-se de um partido com fortes raízes no segmento evangélico, fundamentado nos valores cristãos e na família como alicerce da sociedade. Foca na preservação da soberania nacional, livre iniciativa e liberdade econômica”, destacou.

Samuel Junior também fez questão de falar sobre o acolhimento recebido pelo novo partido. “Sou admirador do trabalho feito pelo presidente estadual Márcio Marinho e fui muito bem acolhido. Tenho certeza de que juntos vamos construir uma nova Bahia, apoiando também o projeto político pré-candidato ao Governo, ACM Neto”, finalizou.

Samuel Junior pede recuperação asfáltica da BR-122

Repúdio aos decretos de fechamento total das igrejas

A recuperação da pavimentação asfáltica da BR-122, no trecho que liga a cidade de Mulungu do Morro-BA a Cafarnaum-BA, foi solicitada pelo deputado Samuel Junior em duas indicações. A primeira delas encaminhada ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e a outra endereçada ao governador Rui Costa e ao secretário de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti.

Nos documentos, o parlamentar explica que “a rodovia, apesar da sua vital importância para o tráfego de mercadorias e pessoas da região, encontra-se num estado lastimável, fruto de anos de abandono e descaso para com a população”. Segundo ele, “a predominância de buracos, além de causar acidentes, deixa os motoristas impossibilitados de dirigir a uma maior velocidade, à mercê dos assaltantes”.

Na indicação endereçada a Tarcísio Freitas, o deputado disse ainda que o governo federal, através do Ministério de Infraestrutura, tem feito esforços para reparar o estado de abandono em que se encontram as rodovias federais e que a Bahia tem gratidão pelo trabalho do ministro. “Apelamos que cuide também desse trecho que foi abandonado!”, pediu Samuel Junior.

Samuel Junior destina automóvel aos Centros de Atendimento à Mulher de Salvador

Os centros de referência e atendimento à mulher de Salvador, administrados pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), que abrigam mulheres vítimas de violência, receberam, nesta quarta-feira (9), um automóvel fruto de emenda parlamentar do deputado estadual Samuel Junior.

O ato de assinatura do termo de cessão e a entrega do veículo aconteceram no Centro de Atendimento à Mulher Soteropolitana Irmã Dulce (Camsid), na Ribeira. Estiveram presentes na ocasião a vice-prefeita do Salvador, Ana Paula Matos, as titulares da SPMJ e da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia (SPM), Fernanda Lordêlo e Julieta Palmeira, respectivamente, o deputado estadual Samuel Junior e sua esposa, Ariene Couto, entre outras autoridades.

Samuel Junior falou que “esse instrumento [o automóvel] potencializará o trabalho que vocês executam, mas destaco aqui que o maior trabalho realizado nos centros é o acolhimento, a escuta, a atenção e cuidado que vocês oferecem a tantas mulheres em situação de violência”.

“No mês da mulher, é uma honra e uma alegria receber este presente, que muito mais do que um simples veículo de apoio para a locomoção das mulheres acolhidas, demonstra o compromisso, independente de partidarismo político, com um propósito comum. Este gesto de afeto é simbólico e concreto, e propicia uma melhoria para nossos profissionais e nossas assistidas”, disse Ana Paula.

O automóvel, segundo Fernanda Lordêlo, servirá à Camsid e ao Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência Loreta Valadares (CRAMLV), situado nos Barris, e ao Centro de Referência Especializado de Atendimento à Mulher Arlete Magalhães (Cream), no bairro de Fazenda Grande II.

A coordenadora dos Centros de Referência de Atendimento à Mulher (Cram), Adriana Castro, detalhou as funções a que se destina o carro doado. “Nós atendemos mensalmente entre 55 e 60 mulheres por centro, que eventualmente precisam ser acompanhadas à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), com um advogado do Cram, ou para se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico)”.

Samuel Junior propõe título de Cidadão Baiano ao ministro Rogério Marinho

Em projeto de resolução protocolado na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o deputado Samuel Junior propôs que seja concedido o Título de Cidadão Baiano ao economista, professor e ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Simonetti Marinho.

Natural de Natal, no Rio Grande do Norte, Rogério Marinho é neto do ex-deputado Djalma Marinho. É graduado em Ciências Econômicas pela Faculdade Unificada para o Ensino das Ciências (Unipec), atual Universidade Potiguar (UnP), e trabalhou como professor da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte entre 1987 e 1989. Foi convidado, em 2020, pelo presidente Jair Bolsonaro para comandar o Ministério do Desenvolvimento Regional

Antes disso, frisou Samuel Jr., Rogério Marinho foi deputado federal por três mandatos, esteve à frente da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, foi vereador de Natal, secretário municipal de Planejamento e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico.

Ao destacar a importância da atuação política do ministro para a Bahia, o parlamentar conta que, sob a tutela de Rogério Marinho, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) iniciou a execução do Projeto Básico do Canal do Sertão Baiano e sua interligação com o Perímetro de Irrigação Salitre.

O Canal do Sertão Baiano, continuou Samuel Júnior, vai contar com investimentos totais de R$ 4,62 bilhões e servirá para garantir o abastecimento de água para consumo humano, industrial e de animais em 44 cidades do interior da Bahia, além de permitir o desenvolvimento de cadeias produtivas como a mineração e a agrícola. “O empreendimento também servirá para o suprimento hídrico das bacias hidrográficas do Salitre, Tourão/Poções, Itapicuru e Jacuípe. Por cuidar tão bem do nosso povo sertanejo, sobretudo resolvendo uma das questões mais graves do sertão baiano que é o abastecimento de água, faz por merecer o Título de Cidadão Baiano”, argumentou o pedetista.

Samuel Junior defende a destinação de 60% do Fundef para abono de professores

O deputado Samuel Junior defendeu a destinação de 60% dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) para ser utilizado no abono dos profissionais do magistério.

Indicação nesse sentido foi apresentada por ele na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e encaminhada ao governador Rui Costa, ao secretário estadual de Educação, Jerônimo Rodrigues Souza, e ao presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Zenildo Brandão Santana.

No documento, Samuel defendeu que seja cumprido o Art. 5º da Constituição Federal. Ele determina que receitas que “os estados e os municípios receberem a título de pagamentos da União por força de ações judiciais que tenham por objeto a complementação de parcela desta no Fundef deverão ser aplicadas na manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental público e na valorização de seu magistério”.

O dispositivo estabelece ainda que o mínimo de 60% “deverá ser repassado aos profissionais do magistério, inclusive aposentados e pensionistas, na forma de abono, vedada a incorporação na remuneração, na aposentadoria ou na pensão”.

No final da indicação, o deputado pediu que sejam elaborados esforços para a regulamentação de tais repasses em tempo hábil, “a fim de atender a uma categoria tão importante para o crescimento dos nossos municípios, bem como nosso Estado”.

DIRETO DO LEGISLATIVO – Jefferson Beltrão entrevista Samuel Junior, deputado estadual

Foto: Felipe Iruatã - Ag. A TARDE

A TARDE – POLÍTICA – Salvador, quinta-feira, 20/01/2022

O senhor é um dos críticos do formato virtual adotado pela Assembleia Legislativa da Bahia durante a pandemia. A direção da Casa exagerou nos cuidados contra a Covid-19?

O exagero não veio só pela direção da Casa. Veio, inclusive, pelo Governo do Estado. A gente pode tirar como exemplo Brasília, que não fechou a Casa. Brasília recebe deputados de todo o País e, durante todo o período da pandemia, funcionou. Aqueles que tinham comorbidades faziam exceções virtuais, como estamos fazendo na Assembleia. Mas o tempo todo o plenário estava aberto para os deputados. Até porque, sempre digo que o que faz mover o Parlamento são exatamente as discussões no plenário. Infelizmente, no período da pandemia não tivemos aqui na Casa. Respeito a decisão que o presidente junto com a Mesa Diretora tomou, mas desde o começo achei que foi uma decisão não acertada. A Câmara de Vereadores na nossa capital também não parou de funcionar.

O senhor também foi contra as medidas restritivas que fecharam, por exemplo, os estabelecimentos comerciais?

Coloco o meu ponto de vista e respeito sempre os pontos de vista de todo mundo, mas preciso expor o meu e, na condição de parlamentar, mais ainda preciso colocar isso. E dentro do segmento que represento, um segmento evangélico da Igreja Assembleia de Deus, vários prefeitos baixaram decretos, [impediram], inclusive, de ter culto nas igrejas, ferindo a própria Constituição que me dá a liberdade de culto. Os prefeitos fizeram isso e o governo também, baixando decretos, fechando estabelecimento comercial. Hoje a gente vê que a economia começa a sentir também o efeito mais drástico da pandemia, vários estabelecimentos comerciais fecharam as portas, pessoas ficaram desempregadas. Acho que, talvez, até no desejo de acertar, vários governantes, e aí eu incluo o governador, exageraram. É lógico que sempre tem que se preocupar com as vidas, mas esse exagero a gente poderia ter administrado.

Como avalia o desempenho da Assembleia durante o período da pandemia?

Muito tímido. E falo isso porque já tive oportunidade de falar ao ex-presidente Nelson Leal, ao atual presidente Adolfo [Menezes]. A gente só se reuniu pra votar projeto do Executivo. Não que eu seja contra, mas somos 63 deputados, 63 cabeças, 63 pensamentos, 63 pessoas que representam a sociedade. A gente tem vários projetos. Não tenho dúvida de que, colocados esses projetos, a gente ajudaria, e muito, a população baiana. Só que, infelizmente, a gente acaba não pautando isso. Acaba sendo apenas um parlamento a serviço do Executivo. Os poderes precisam de uma harmonia natural, mas precisam ter independência. E uma forma de mostrarmos nossa independência é também a gente pautar os projetos dos deputados.

O que é preciso para essa situação se tornar uma realidade?

O maior problema, e é um problema até burocrático, é que a gente tem o líder do governo, o da oposição e acaba não tendo um líder dos deputados que faça a interlocução entre o líder do governo e o da oposição, representando o parlamento como um todo. O próprio Regimento Interno diz que [os projetos dos deputados] precisam passar pelos trâmites das comissões ou pela dispensa de formalidade. E essa dispensa de formalidade só se dá com o líder do governo e o da oposição. Acabam os dois se entendendo dessa forma. Acho também – e aí com muito respeito, até porque eu aprendo desde o berço a respeitar quem Deus colocou como meu líder, hoje Adolfo [Menezes] – que falta boa vontade. O presidente poderia ser esse líder dos deputados colocar também – porque quem faz a pauta do dia é a presidência – projetos dos deputados. Exigir que a Comissão de Constituição e Justiça dê celeridade pra que passem pelas [outras] comissões e a gente possa votar vários projetos. Fui membro da CCJ, lá tem mais de cinco mil projetos e a gente não pauta.

Quais são suas principais bandeiras, deputado?

Defender a família tradicional e o segmento evangélico. E me permita fazer um comentário: respeito todas as pessoas, opiniões, as opções de natureza religiosa, sexual, mas não podemos permitir que a inversão de valores que a gente vê nos últimos dias se faça, em especial, com as nossas crianças. A Bíblia diz “ensina a criança no caminho em que deve andar, e, quando ela crescer, não vai se desviar”. Lógico que quando tiver maturidade pra ter sua opção religiosa, sexual, que siga seu fluxo. Mas hoje a gente vê uma inversão de valores.

Inclusive, não faz muito tempo, o senhor criticou em suas redes sociais a publicação de uma história em quadrinhos em que o Super-Homem aparece como bissexual. Como o senhor avalia o entendimento de que uma crítica como essa representa discriminação e preconceito contra a liberdade de gênero?

Se a pessoa tem a sua opção, deixa ela ter quando amadurecer. Na cabeça da criança, é exatamente o que falei, é inversão de valores. E acho que não fiz um ato homofóbico. O fato de manifestar o que penso, sinto ou entendo, isso é homofobia? Faço parte de uma família tradicional. Sou pai de uma menina de doze anos e de um rapaz de 16 e estou ensinando a eles o que entendo que é certo pra mim. Amanhã podem entender de forma totalmente diferente. Preciso respeitar como pai, não deixarão de ser meus filhos. Mas oro e torço pra que sigam os caminhos que fui ensinado e ensino a eles.

O senhor é autor de um projeto de lei já aprovado pela Assembleia Legislativa que proíbe a participação obrigatória de alunos em atividades de cunho religioso, inclusive disciplinas ligadas a religião. Qual tem sido a efetividade dessa lei?

Primeiro, uma explicação: atividades valendo ponto. Fui procurado por uma mãe da igreja à qual faço parte, questionando por que o seu filho estava sendo obrigado a participar de uma atividade extracurricular que valia ponto e de cunho religioso. Ela estava vendo que a atividade feria os seus princípios religiosos. Foi o que me despertou e criamos esse projeto. Ele proíbe que o professor obrigue o aluno tanto da rede pública quanto da rede particular a fazer esse tipo de atividade valendo ponto. Se o professor quiser fazer a atividade e o aluno não quiser ou não puder participar porque fere seus princípios religiosos, que faça outra atividade pra o aluno não ser penalizado. A lei não é apenas para o segmento evangélico, é para o segmento religioso como um todo. Apesar de a gente não ter fiscalização, eu fiz a publicidade que me caberia fazer e até então não tenho recebido reclamação.

Sobre política, deputado, o senhor já disse que não se considera um bolsonarista mas defende o governo Bolsonaro. Posição que provoca um mal-estar dentro do PDT, seu partido, que faz oposição ao governo federal. Como explica essa situação?

Sempre digo que o que Bolsonaro defende como presidente é coisa que nós sempre defendemos como evangélicos. Tem coisa que ele exagera um pouco, mas, em tese, os princípios que defende são os princípios que a igreja sempre defendeu. Quando digo que não sou bolsonarista, é porque não sigo Bolsonaro cegamente. O que é pra discordar, discordo com tranquilidade. Mas em várias pesquisas, em especial dentro do segmento evangélico, posso lhe assegurar que 80% avaliam como bom o governo Bolsonaro. Tem suas falhas? Como todo governo. Mas defendo Bolsonaro.

Quais os principais méritos e deméritos do governo Bolsonaro?

O demérito é que ele fala demais. É um camarada, a gente pode observar, muito sanguíneo, que acaba respondendo a provocações de um jeito que não cabe como presidente. O maior mérito é, pelo menos até então, a gente não ter nenhuma prova de corrupção dentro do seu governo.

O senhor se considera um estranho no ninho dentro do PDT?

É o casamento que foi para aquele momento. Tenho um parceiro que é o deputado federal Alex Santana, fomos convidados juntos para estar no PDT, mas deixei muito claro, quando estava chegando, quais eram nossos posicionamentos, o que acreditávamos, defendíamos. Acho que o presidente [estadual do PDT, deputado federal] Félix [Mendonça], e o presidente [nacional do partido, Carlos] Lupi não têm nenhuma surpresa com o posicionamento que estamos tendo hoje. Foi uma condição que falamos naquela época. Estamos respondendo a um processo no Conselho de Ética do PDT. Como a gente está a alguns meses da janela partidária, vamos aguardar, ver como vai ficar essa decisão, pra que possamos definir em que ninho vamos pousar.

O senhor tem manifestado o desejo de se candidatar mais uma vez à presidência da Assembleia. Já o fez em 2020 mas não teve êxito. O que tem como argumento para convencer seus pares a concretizar esse propósito?

Todo soldado quando entra no quartel, o sonho dele é um dia ser o comandante geral. Cheguei na Assembleia como servidor em 2003. Hoje estou exercendo o meu segundo mandato como deputado. E quando você falou que não tive sucesso, na verdade retirei a candidatura, entendendo que estávamos participando, na candidatura do Adolfo, de um acordo em que todos concordamos. Se Deus me der oportunidade de renovar meu mandato, quem sabe posso colocar meu nome à disposição dos colegas, entendendo que atenderei bem aos servidores, porque fui servidor durante muitos anos na Casa, e posso também atender muito bem aos meus colegas, porque estou exercendo meu segundo mandato. Mas, acima de tudo, porque vou no contraponto dos presidentes que já passaram, de a gente colocar projetos dos deputados pra votar. Pode ser até que o projeto não seja aprovado, mas quando trago ele pro plenário, trago pra o meio da discussão. Eu conseguiria dar essa dinâmica maior. E o fator mais importante é que não pertenço a grupo político. Eu respeito, volto a dizer, gosto muito da palavra respeito, mas não pertenço a grupo político. Sou um menino, um jovem da Igreja Assembleia de Deus. Lógico que, pra estar candidato, a gente se filia a um partido e esse partido tem direcionamento a um grupo político. Mas sou independente. O meu partido vai ser sempre a igreja que represento.

Samuel Junior e Valmir de Jesus recebem Título de Cidadão Ireceense

Nesta sexta-feira (10) a Câmara Municipal de Irecê realizou Sessão Especial na Assembleia de Deus em Irecê-BA, para conceder Título de Cidadão Ireceense ao deputado estadual Samuel Junior e ao pastor da Igreja, Valmir de Jesus.

O pastor Cleudson Carlos, representante da Convenção Estadual das Assembleias de Deus da Bahia (Ceadeb), relembrou que acompanhou os primeiros passos da Igreja em Irecê e ver no que culminou é para saber que “A Deus toda a glória, pois foi o Senhor quem fez isso e é coisa maravilhosa aos nossos olhos”.

Emocionado, Samuel Junior reconheceu que só está deputado por causa de Deus e da igreja Assembleia de Deus. “A maior horaria que recebo hoje é vê-los sair da Casa das Leis para vir para a Casa de Deus. Agradeço a minha família, a minha Igreja e a minha Convenção”, completou.

O condecorado Valmir de Jesus expressou que se sentia honrado, contemplado e feliz. “Já me considerava um cidadão Ireceense, mas hoje sou de fato”, afirmou. E bradou “porque dEle e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém”.

Segundo Rogério Amorim, conhecido como Figueredo, presidente da Câmara, esses Títulos são motivos de honra e de orgulho, pois “o maior trabalho social feito no município é realizado pelas igrejas”. E continuou “A parceria do deputado [Samuel] com a Igreja, trouxe muitos benefícios, inclusive com entrega de ambulância para a cidade e inúmeros atendimentos médicos”.

A honraria foi uma indicação do vereador Galeguinho, que reafirmou o trabalho da Igreja: pregar o evangelho, resgatar vidas e cuidar de pessoas. Outros 12 vereadores prestigiaram a solenidade.

Deputado estadual da Bahia critica superman bissexual: ‘Forças das trevas têm se levantado com muita força’

O deputado estadual pela Bahia Samuel Junior fez uma publicação nas redes sociais criticando a revelação da DC, que anunciou que Jon Kent, o Superman atual, vai assumir ser bissexual na HQ “Superman: Son of Kal-El # 5”.

“A heteronormatividade, padrão cristão, bíblico e biológico, vem sendo combatida com muita força, sobretudo na cultura pop e nos produtos de mídia voltados para crianças e adolescentes. As forças das trevas têm se levantado com muita força contra o padrão divino para impor como normal aquilo que a Bíblia diz que é abominável. Ore! Compartilhe! Manifeste-se!”, escreveu o deputado estadual.

Samuel Junior além de deputado estadual, também é pastor da Igreja Assembleia de Deus. Na publicação, o político ainda mencionou a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves e o colega de partido e deputado federal Alex Santana.

Comitiva do Governo Federal visita a Bahia e fala sobre programas do MEC

Os ministros da Educação, Milton Ribeiro, e da Cidadania, João Roma, junto ao presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Ponte, se reuniram com prefeitos e secretários de educação baianos, no Centro de Cultura Cristã da Bahia (Cecba), Salvador-BA, nesta sexta-feira (06), numa ação do Ministério da Educação (MEC) para esclarecer dúvidas sobre os programas, políticas públicas e prestação de contas dos municípios.

Marcelo Ponte explanou sobre programas para prefeituras aprimorem a gestão educacional em suas regiões e tratou da resolução de pendências municipais com o FNDE para que obras paradas relacionadas à educação possam ser retomadas.

Milton Ribeiro tratou sobre melhorias na educação a médio e longo prazo e a valorização do ensino público desde a Educação Infantil até a Superior. “Na vida precisamos de alicerces e aprender a ler é um alicerce na vida das crianças”, refletiu o ministro e acrescentou que “a máxima do MEC agora é aprender a ler e ler para aprender!”

A Comitiva do Governo Federal foi recepcionada pelo presidente da Convenção Estadual das Assembleias de Deus da Bahia (Ceadeb), o pastor Valdomiro Pereira, o deputado federal Alex Santana, o deputado estadual Samuel Junior e o prefeito de Salvador, Bruno Reis.

Pastor Valdomiro Pereira comunicou aos ministros e ao prefeito soteropolitano a necessidade de ampliação e reforma da Escola do Centro Evangélico de Apoio e Acolhimento Cidade Refúgio (Ceacre), em Feira de Santana-BA, e os convidou para conhecer as dependências da Escola do Cecba.